Trem das Onze

Fique de olho no apito
 Que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito
 E se o juiz apelar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 Fique de olho no apito
 Que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito
 E se o juiz apelar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 Domingo é de guerra, o campo é de terra, o boteco é do lado
 Na hora marcada, a meia rasgada, o joelho ralado
 É debaixo de chuva, é debaixo de sol, é no meio da lama
 A vontade é de graça, a vitória é a taça do fim de semana
 Fique de olho no apito
 Que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito
 E se o juiz apelar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 Fique de olho
 Fique de olho no apito
 Que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito
 E se o juiz apelar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 E é um chute no canto, é um espírito santo, é a chance perdida
 É a falta de sorte, é a vida, é a morte, é a contrapartida
 É a fome, é a sede, é a bola na rede, a torcida a favor
 A camisa molhada no corpo abraçada é seu único amor
 Fique de olho no apito
 Que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito
 E se o juiz apelar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 Fique de olho
 Fique de olho no apito
 Que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito
 E se o juiz apelar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar
 Não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar