Me Corte na Boca do Céu a Morte Não Pede Perdão

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Lyrics

Me corte na boca do céu a morte não pede perdão
 É o tambor desse destino oblíquo na palma da mão
 Abre a porta da lua laranja aos montes quem lhe manjara
 É que essa ponta solta é fumaça e chave que chapa a cara
 Se os corais tivessem braços e pernas, pegariam em armas
 Pra travar guerra civil com a terra fuzil de subaquática
 O Estado acusa o golpe, fogueteiro não dá vacilo
 E o que a faca arranca da cobra, dorme na zoeira do guizo
 A mãe preta no barraco, o mundo é injusto
 Porque só sobrou pra ela o balaio do peso do amor
 E eu me vesti de solidão, me vesti de solidão
 E eu vou pro meio da rua, carnaval é multidão
 Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
 Há uma vaga em aberto na embaixada, há podridão (e eu?)
 ♪
 Sem Deus no coração sou só uma unidade de carvão
 E o menino carvoeiro na fé que move a nação
 Ao ateu a reza e ao rezado a razão
 ♪
 E que no aterro da desgraça suba o cheiro da comunhão
 Soldado morre na guerra do tráfico seu pai perguntou
 Porque nobre não manda seu filho pra morrer com anel de doutor?
 Na biqueira o outro filho com quem o irmão soldado trocou
 Esticado em duas valas, dois filhos, um pai chorou
 É que aqui só morre pobre, isso a TV não mostrou
 Ou mostrou e eu nem percebi do sofismo que impregnou
 Eu me vesti de solidão, me vesti de solidão
 Eu vou pro meio da rua, Carnaval é multidão
 Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
 Há uma vaga em aberto na embaixada há podridão
 ♪
 Eu me vesti de solidão, me vesti de solidão
 Eu vou pro meio da rua, Carnaval é multidão
 Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
 Há uma vaga em aberto na embaixada há podridão
 
 Me corte na boca do céu a morte não pede perdão
 É o tambor desse destino oblíquo na palma da mão
 Abre a porta da lua laranja aos montes quem lhe manjara
 É que essa ponta solta é fumaça e chave que chapa a cara
 Se os corais tivessem braços e pernas, pegariam em armas
 Pra travar guerra civil com a terra fuzil de subaquática
 O Estado acusa o golpe, fogueteiro não dá vacilo
 E o que a faca arranca da cobra, dorme na zoeira do guizo
 A mãe preta no barraco, o mundo é injusto
 Porque só sobrou pra ela o balaio do peso do amor
 E eu me vesti de solidão, me vesti de solidão
 E eu vou pro meio da rua, carnaval é multidão
 Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
 Há uma vaga em aberto na embaixada, há podridão (e eu?)
 ♪
 Sem Deus no coração sou só uma unidade de carvão
 E o menino carvoeiro na fé que move a nação
 Ao ateu a reza e ao rezado a razão
 ♪
 E que no aterro da desgraça suba o cheiro da comunhão
 Soldado morre na guerra do tráfico seu pai perguntou
 Porque nobre não manda seu filho pra morrer com anel de doutor?
 Na biqueira o outro filho com quem o irmão soldado trocou
 Esticado em duas valas, dois filhos, um pai chorou
 É que aqui só morre pobre, isso a TV não mostrou
 Ou mostrou e eu nem percebi do sofismo que impregnou
 Eu me vesti de solidão, me vesti de solidão
 Eu vou pro meio da rua, Carnaval é multidão
 Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
 Há uma vaga em aberto na embaixada há podridão
 ♪
 Eu me vesti de solidão, me vesti de solidão
 Eu vou pro meio da rua, Carnaval é multidão
 Fantasia pra alegoria, teu posto é só uma ilusão
 Há uma vaga em aberto na embaixada há podridão
 

Audio Features

Song Details

Duration
04:17
Key
11
Tempo
81 BPM

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