Fado português

4 views

Lyrics

O Fado nasceu um dia
 Quando o vento mal bulia
 E o céu o mar prolongava
 Na amurada dum veleiro
 No peito dum marinheiro
 Que, estando triste, cantava
 Que, estando triste, cantava
 Ai, que lindeza tamanha
 Meu chão, meu monte, meu vale
 De folhas, flores, frutas de oiro
 Vê se vês terras de Espanha
 Areias de Portugal
 Olhar ceguinho de choro
 Na boca dum marinheiro
 Do frágil barco veleiro
 Morrendo a canção magoada
 Diz o pungir dos desejos
 Do lábio a queimar de beijos
 Que beija o ar, e mais nada
 ♪
 Que beija o ar, e mais nada
 Mãe, adeus; adeus, Maria
 Guarda bem no teu sentido
 Que aqui te faço uma jura
 
 Que ou te levo à sacristia
 Ou foi Deus que foi servido
 Dar-me no mar sepultura
 Ora eis que embora outro dia
 Quando o vento nem bulia
 E o céu o mar prolongava
 À proa d'outro veleiro
 Velava outro marinheiro
 Que, estando triste, cantava
 Que, estando triste, cantava
 ♪
 Ai, que lindeza tamanha
 Meu chão, meu monte, meu vale
 De folhas, flores, frutas de oiro
 Vê se vês terras de Espanha
 Areias de Portugal
 Olhar ceguinho de choro
 

Audio Features

Song Details

Duration
04:53
Key
2
Tempo
98 BPM

Share

More Songs by Amália Rodrigues

Albums by Amália Rodrigues

Similar Songs