Concerto in F Major for Violin, RV 296: I. Allegro ma poco

Podem dizer que não estou
 Pois já faz um tempo que eu não me vejo
 Em lugar nenhum
 E hoje já não faz mais sentido
 Fazer dar sentido
 A tudo aquilo que você sonhou
 Por um simples motivo
 A disposição precisa de apoio
 Que foi destruída com inteligência
 Pelo acaso que a vontade e a inocência
 Não conseguiram parar
 Você diz
 Não se apegue demais
 Eu não me apego demais
 Você diz
 O que tiver que ser assim será
 Você diz
 O que seria de mim amanhã ou depois?
 O que seria de nós amanhã ou depois?
 Isso eu ainda não sei
 Acho que não adianta pedir desculpas
 Nem tentar achar explicação
 Melhor deixar tudo como está
 Ninguém desistiu, ninguém tentou
 E o que ficou, ficou
 Virou história
 Se destruiu ou consertou
 Chegou a hora de ir embora
 Pra que lado eu vou?
 Você diz
 Que não entende o que eu digo
 Que nada faz sentido
 Que escondo tudo o que penso sem motivo
 Me diz alguma coisa
 Me diz
 Eu lhe digo
 Que eu não quero viver tudo ao mesmo tempo
 Que eu quero viver cada momento
 Como acontecendo pela primeira vez
 Alguém pode me dizer onte estou?
 Pois já faz um tempo que eu não me vejo
 Em lugar nenhum
 Alguém pode dizer-me onde estou?
 Pois já faz um tempo que eu não vejo
 Em lugar nenhum
 Em lugar nennhum
 Uuuuh Uuuuh
 Uuuuh Uuuhh