Raplord

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Lyrics

Lutei pra entrar e não vou sair
 Os que não pertencem, eu devolvi
 Ácido num metal, causa efeito letal
 Teto Baixo te espreme e respira
 Quem pira, tá na mira da minha firma
 Então me espera recuperar o fôlego
 Se comigo não morre, nunca cai, não tenta a sorte
 Woodstock num flow metódico
 Então não é pra quem quer, dor é pra quem pode
 E nosso destino é uma caixa de surpresa
 Leopardo ou zebra
 Me diz: Cê quer ser predador ou presa?
 Assim, ó
 Percorri pela beirada até a sorte me dizer:
 Menino, você tem o aval
 Não tem paciência, eu elevo no peito
 O excesso é essencial
 É muito bom não se acomodar
 Satisfação se o verso ecoa, vento em polpa
 Não vou me poupar, então demorou meu mano
 Let's go
 Quero que se foda o que disser
 Tô de pé, vou mantendo a fé até
 Do meu lado eu vou correndo igual ralé
 Adivinhar é o que tu quer
 Vagabundo quer, mas e quem não quer, né?
 Quero ver dinheiro na responsa, ser amigo da onça
 Jacaré que pangua vira bolsa
 Mano então me mostra a cara em convivência
 Com malandro que já foi da fossa
 Fala pra carai, então se coça
 Se gosta também zé
 Vagabundo vê a bota e não vê o pé
 Mas não quer me vê em pé jão
 Sei até quem são, to na contenção
 Babarababarababaraba papo de cusão
 O que cê quer provar? Já provei que sei bem, te representei
 Levei para a caminhada quando nem era ninguém, não
 Palavra de conforto, recebi da minha vida
 Se resume no meu dom jão
 Vai, vai, espero que seu ego não atrapalhe sua conduta
 Se não vagabundo cai
 E como cai, dependendo aonde
 Eu sei bem dessa febre e talvez não levante mais
 Membro do Haikaiss, sou cabra da peste, rap demais, sou capaz
 De fazer essa multidão, aliada na missão
 Concedida na vida de um tempo atrás
 Bom senso é essência
 Eu penso em como o acesso é essencial
 A todos que entenderam, não adianta acusar
 O dom nasceu comigo e vacilo é não usar
 Dizem por aí que é fácil fazer tudo o que eu sei
 E não fazem e não sabem
 Na vida você perde tempo
 Ou entende o conceito de sabedoria, ganha melodia
 Tô cansado de ver ou de ouvir iludidão falar de minoria
 Não vai ser covardia explanar, dividir a mesma tag, se xingar
 Não é só falta de ética
 A prática excêntrica elege, elejo o som na esquiva
 Mas que fita, não
 Sei que poucos são bons, pelo troco, sem dom
 Cada plano não é em vão, sem querer ser zoião
 Mano, se aumenta na idade, amante da cidade
 Reduz BPM, atraí longevidade
 Cientista do grave, quando quer saber qual que é?
 Eu vim, dominei os palco, rodapé, os mic com fio
 Rodoviária Novo Rio
 Sou paulista memo e chamo os outros de tio
 Eu não vejo uma arminha, pra mim sempre foi dollar bill
 Bora filho é sábado de abril, balada já abriu
 Camarada meu já tá a mil
 Rap para me deixar febril
 Eu tentei e não serviu
 Uniforme é para garçom de navio
 Um salve ao imortal Sabotage
 Que faz da rima um fuzil
 Quinze anos depois, construindo mais pontes que engenheiro civil
 Isqueiro pra acender o pavio
 Racionais, RZO, engajamento na luta é vantagem
 Me deu liberdade de representar a cidade, sem diversidade
 Zona norte pro mundo, então partiu
 Um salve a quem não falha na conduta, filha de uma puta
 Veste a carapuça, vida cara que me escuta
 Muda a tela que te muda, que se foda
 O mundo anda mas não mudo o que se planta
 Vim fazer rap de cantar, vende o almoço
 Pega a janta, maloqueiro canta junto
 Com a vontade dessa porra de esse mundo ser melhor
 Mas na verdade o que se prega é diferente da novela
 Vida louca, vida curta
 Eu com a navalha que te corta, vale para o que você pensa
 Que no mundo que defende, vale mais seguir em frente
 Caminhando diferente, caminhando com a minha gente
 Cara a cara com o obstáculo que pega nossa mente
 Na verdade eu canto aquilo que difere o nível
 O cara é compatível, mas não passa no canal domingo
 Aquilo que se fala de importante pra nação
 Mas que se foda, eu falo mesmo, rápido como quem bate o coração
 Em cada passo eu olho e vejo na bagagem calejada
 Meu comunicado, mano, é complicado
 Cada laço que mantenho vale o ouro, mas não vale o couro
 Aqui se visa o bolo, põe na conta do mano que engana o povo
 Eu quero ver tá cara a cara com o menor, ó
 Tem muito veneno e pouca dó, ó
 Falam da vitória mas não falam da derrota
 Mano para, para, para, para, para
 Rap Lord!
 Bom senso é essência
 Eu penso em como o acesso é essencial
 A todos que entenderam, não adianta acusar
 O dom nasceu comigo e vacilo é não usar
 Aah, não pensa que eu parei, não acabou, não acabou não
 Deixa eu aproveitar que esse momento é bom jão
 E ta tão bom irmão, que eu falei:
 Gordão, me estica mais um pouco da batida desse som
 Vagabundão, vagabundo fica louco e eu to loucão
 Sente a colisão então, vindo de um moleque cativando pro meu rap
 Que te passa uma energia que virou meu ganha pão
 Dizem por ai que é fácil fazer tudo o que eu sei
 E não fazem e não sabem (Não sabem!)
 Não sabem, não sabem
 Falam da vitória mas não falam da derrota
 Mano para, para, para, para, para
 Rap Lord!
 

Audio Features

Song Details

Duration
04:23
Key
6
Tempo
148 BPM

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