Docê

E ela é poesia pura
 E, na boa, nem Tom Jobim esperava essa
 Ela invadiu meu coração
 Deixou de cara demais
 E, na boa, escolheu o cara certo
 Não é à toa que eu fui bem direto, eu sei
 Depois daquele beijo às três
 Cê sabe, eu sei
 Quer voar bem rente ao chão
 Só não me solta, não
 Me encanta com teu canto
 O teu balanço me deixa bambo
 Quer ir embora? Diga não
 Te dou meu coração
 Eu sei que eu não valho muito
 Sou um cara bom, eu juro
 Te juro, a porta fica aberta pra você (uou)
 Me mostra o teu doce de me entorpecer (uou)
 Mas não me solta, não
 Segura minha mão
 Me encanta com teu canto
 O teu balanço me deixa bambo
 Me entorpece de você
 Me mostra o teu doce de me entorpecer
 Me faz voar
 Voar, voar, voar
 Voar, voar, voar com você
 Depois daquele beijo às três
 Cê sabe, eu sei
 Quer voar bem rente ao chão
 Só não me solta, não
 Me encanta com teu canto
 O teu balanço me deixa bambo
 Quer ir embora? Diga não
 Te dou meu coração
 Cê sabe, eu sei
 Cê sabe, eu sei
 Demais da conta que a gente fica junto
 Final perfeito, tipo a Dama e o Vagabundo
 Mas não me solta, não, te dou meu coração
 Te dou (te dou) meu co- (meu) -ração (coração)
 E ela é poesia tão linda
 Incomparável obra-prima
 Me cativa, me domina
 Sei bem o que ela quer
 Deixar eu provar do doce d'ocê
 E ela é poesia divina
 Incomparável obra-prima
 (Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai)
 Do doce d'ocê
 Yeah, yeah, yeah, yeah