Rocinha

La, laiá, la, raiá, la, raiá, laiá, ra
 Laiá, la, laiá, laiá
 Laiá, laiá, la, laiá, laiá
 Junto ao mar
 Num morro que ainda era despovoado
 E dividia a Gávea e São Conrado
 Nasceu uma favela
 Moram lá
 Pedreiros, carpinteiros, costureiras
 Cresceu demais, já não tem mais fronteiras
 E tornou-se grande e bela
 Foi assim
 Graças à força da comunidade
 Que em pouco tempo já virou cidade
 Hoje das favelas é a rainha
 No carnaval
 O samba por lá também rola
 E até já fundou sua escola
 E na passarela é a caçulinha
 Que satisfação
 É com grande prazer que exalto
 A união entre morro e asfalto
 Da favela da Rocinha
 Rocinha também tem a sua imagem
 Na capela, abençoando o dia a dia
 Nossa Senhora da Boa Viagem
 Se ilumina quando bate Ave Maria
 Rocinha já faz parte da aquarela
 Da poesia do meu Rio de Janeiro
 Salva essa gente de bem que mora nela
 Lutando para ser feliz o ano inteiro
 Tem também
 Não há razão pra se guardar segredo
 A moçada aqui mete o dedo
 Na malandragem que mete a mão, mole não
 Tem, que tem
 Mas pra falar, tem que ter respeito
 A Rocinha mora no meu peito
 Do lado esquerdo, no meu coração, laiá
 La, laiá, la, raiá, la, raiá, laiá, ra
 Laiá, la, laiá, laiá
 Laiá, laiá, la, laiá, laiá (mole não)
 La, laiá, la, raiá, la, raiá, laiá, ra
 Laiá, la, laiá, laiá
 Laiá, laiá, la, laiá, laiá
 Junto ao mar
 Num morro que ainda era despovoado
 E dividia a Gávea e São Conrado
 Nasceu uma favela
 Moram lá
 Pedreiros, carpinteiros, costureiras
 Cresceu demais, já não tem mais fronteiras
 E tornou-se grande e bela
 Foi assim
 Graças à força da comunidade (la, laiá)
 Que em pouco tempo já virou cidade (la, laiá)
 Hoje das favelas é a rainha
 No carnaval
 O samba por lá também rola
 E até já fundou sua escola
 E na passarela é a caçulinha
 Que satisfação
 É com grande prazer que exalto
 A união entre morro e asfalto
 Da favela da Rocinha
 Rocinha também tem a sua imagem
 Na capela, abençoando o dia a dia (ah-ah-ah-ah)
 Nossa Senhora da Boa Viagem (ah)
 Se ilumina quando bate Ave Maria
 Rocinha já faz parte da aquarela
 Da poesia do meu Rio de Janeiro
 Salva essa gente de bem que mora nela
 Lutando para ser feliz o ano inteiro
 Tem também
 Não há razão pra se guardar segredo
 A moçada aqui mete o dedo
 Na malandragem que mete a mão, mole não
 Tem, que tem
 Mas pra falar, tem que ter respeito
 A Rocinha mora no meu peito
 Do lado esquerdo, no meu coração, laiá
 (La, laiá, la, raiá, la, raiá, laiá, ra) vamos lá, Rocinha!
 Rainha das favelas (laiá, la, laiá, laiá)
 Dá-lhe Bitaca, rei do camarão (laiá, laiá, la, laiá, laiá)
 Mole não
 La, laiá, la, raiá, la, raiá, laiá, ra
 La, laiá, la, laiá, laiá
 Laiá, laiá, la, laiá, laiá