Poetas no Topo 1

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Lyrics

Hey, listen!
 Yes, yes...
 O reflexo vira matéria
 Atinge a idade da invisível grade
 A porta só abre por fora
 São noites de Cabíria, sob o céu do enigma
 Escondo no planeta algumas soluções de fácil uso
 Esbarro nos lábios brutos, arranhados como fracos vinis, yau
 Cansados de só ver navios
 Nas areias do templo, no sinal vermelho
 O para-brisa reflete, como posso me esconder de mim mesmo?
 Sol mostarda, viver atrasa, sexta-feira em casa
 Na cabeça: Não Amarás e Decálogo
 Paredes falam muito sobre mim
 E sobre os vacilos que ando cometendo
 A pureza decola no trânsito lento
 E o pensamento no Ettore Scola
 As coisas perdem suas cores agora eu
 Não fui e não vi, dos detalhes preferi nem saber
 Gastei uns minutos no bar e nem pensei em morrer
 Porque viver não se pensa
 Ao menos não vale o esforço
 Vale o que expira
 O que sobra do ser
 Botar na tela o sangue da carne ambulante
 Ser a latência, jamais operado pelos sonhos de alguém, yau
 ♪
 BK!
 Enjoado com o que acabei de comer
 Tô aqui procurando alguém pra transar
 Descansando, mas já já volto a correr
 E ainda tô duvidando alguém me alcançar, yeh!
 Rolê na Lapa deixa meu rap imundo
 Paco com a mão, lei da atração
 Nada de salário do professor Raimundo
 Rival corre pente de esteira
 Derrubando os cara de pau e gritando: Madeira!
 Nada de em cima do muro
 Mas vem tiro de todos os lados
 Novos inimigos e antigos aliados
 Difícil sair do lugar, tipo o trânsito parou
 Mas passamos igual as motos no corredor
 Pedir pra morte não amolar a foice (aham)
 É igual esperar a ex ligar no meio da noite
 Então buscamos sempre o que comemorar
 Tipo a bunda dela era tão grande dava até pra morar, yeh!
 A vida é uma ladeira me observe subir
 Quando eu tô prestes a sumir volto a me encontrar
 Minha maldição é não falar o que tu quer ouvir
 Sua bênção, eu falar o que eu quero falar
 Quando eu parecer estar morto, eu vou tá mais esperto
 Eu tô bebendo muito, atravessando meus desertos
 Fazendo o impossível parecer fácil várias vezes
 Causando inveja nos Deuses, ó
 Dispô quem tem?
 Te bato Tekken
 No clima quente, te esfria, tente!
 Tá pra nascer quem vai me parar, aborta
 Cês querem a vida de clipe mas eu sou o diretor corta
 Sou traficado por mim!
 Eu escrevo e o santo desce
 Permita-me que a prece
 Seja breve como a seca seca esse solo fétido
 Fértil em gerar mentira
 Me tira dessa terra, ela me suga igual vampiro
 Por quanto eu tempo eu protelei com meu encaixe certo
 Pra encaixar no Lego cada palavra de nojo
 Dessa cara de sonsa eu revelei cada mistério
 E se eu te fiz chorar, me perdoa
 Eu te compro um estojo novo!
 É por mim e é por nós que eu ando vomitando ouro
 Cada palavra falada não volta, só vira o jogo
 É poetas no topo!
 Nos capa é só soco
 Respirando fundo, e pouco
 Vai retrucar porque sabe que é, né?
 Pros maloca fraco a vida tá pautada nisso
 O tarô que te traga e traz mulher, né?
 Fez o que queria agora faz o mais difícil
 Ligar pra mim de um cel' qualquer, é
 A algema que te fode o que tu tem no coração
 E se sentir saudade dá um rolé
 Que agora a prioridade é redescobrir minha função
 De tanto usar referência virei referência
 Até que meus ídolos me fazem reverência
 Nós somos rimas adultas, tu adolescência
 Sou pesadelo, então mije na cama, tipo incontinência
 Eu notei, depois do destaque fui odiado
 Ainda que escrevo clássicos, tipo Jorge Amado
 No topo da cadeia alimentar
 Então vou comer todos eles de porrada
 E as minas que quiser me dar!
 Malandrão eu? Não! É que vocês são bobo
 Ela quer guerra, não terá
 Se ela quer transa, eu quero em dobro
 Opinião é igual cu e vocês dão demais
 O meu ditado é diferente, aí se fala, aqui se faz
 Minhas rimas produtos caros, as deles outlet
 Bebemos água da fonte, eles água do toalete
 Ser ou não ser? Pergunte a Hamlet
 Ela nem te olha no olho e no Tinder dá match, é
 Não se trata de opção, nós somos a margem da margem
 BK, Djonga e esses monstrão
 Invejosos vão dizer que é montagem
 Coé Santin, pega a visão menó, chuva de mec
 Só pode falar merda na música, fichinha?
 BK falou: Só pode falar merda na música
 Merda, nem queria e já falei
 São tantas perdas, tudo que avacalhei
 Que merda, BK, seu merda
 Tu planejou essa merda, é?
 Igual criança, agora eu vou falar mais merda
 Já se sentiu na merda?
 E o que cê sente, ultimamente?
 Quem prometeu tá aqui pra sempre
 Que merda, reclame com o BK
 Talvez você ame ou entenda, talvez queira brincar, merda
 Eu precisava falar umas merda
 Mesmo com voz anasalada
 Pra ter verso analisado por não-sei-o-quê
 Eu vou falar umas merda
 Escute essa merda
 Pra quê fazer mais clássicos? Merda paga cachê!
 O final pode não ser uma merda, então carpe diem
 Mas na maioria dá merda, então sapatin'
 Tu vai achar uma merda, né, mundo ingrato?
 Sozinho só penso merda
 Sorri, retrato!
 Licitações em pizza
 Prédios igual torre de Pisa
 RJ, olha onde pisa
 Juntei minhas armas, fiz minha pesquisa
 Cês acham que venceram, mas tão igual Freeza
 Tô frio igual Mr. Freeze, com a cerva no freezer
 Chapado de Ice-o-lator, Profeta, The Violator
 Tocando o terror, na rota dos rato
 No reino dos Roto, onde o trono é o esgoto
 Me mantenho intacto de fato sem me abalar
 Mas se tentar me atacar, é balala, balalalala!
 (Fala!)
 Sigo propagando símbolos
 Profeta
 Sigo derrubando ídolos
 É o Néctar
 Sigo propagando símbolos
 Pirâmide
 Sigo derrubando ídolos
 BK
 Sigo propagando símbolos
 Djonga
 Sigo derrubando ídolos
 Sant
 Sigo propagando símbolos
 Makalister
 Sigo derrubando ídolos
 Menestrel
 

Audio Features

Song Details

Duration
06:38
Key
8
Tempo
92 BPM

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