O Mogangueiro da Cara Preta
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Lyrics
Alô, meu povão do Tuiuti, vamos lá A hora é essa Cadê o boi? O mogangueiro O mandigueiro de Oyá Meu Tuiuti não tem medo de careta Tráz o boi da cara preta Do estado do Pará (cadê o boi?) Cadê o boi? O mogangueiro O mandigueiro de Oyá Meu Tuiuti não tem medo de careta Traz o boi da cara preta Do estado do Pará (no mar de tempestade) No mar de tempestade e ventania Foi trazendo especiarias que o barco naufragou Noz moscada, cravo, iguarias No caminho para as Índias, a história eternizou O marinheiro se perdeu na madrugada O mogangueiro correu para o igarapé A curuminha entoou uma toada Enquanto abria-se a flor do mururé E nesse encontro entre rio e o oceano A grande ilha que cultiva o carimbó Dizem que bichos ainda falam com humanos Há muitos anos na Ilha de Marajó Êh, batuqueiro no samba de roda, curimbó Quero ver você cantar como canta o curió Okê Caboclo, onde vai a piracema? Rio acima segue o voo De uma juriti-pepena (êh, batuqueiro) Êh, batuqueiro no samba de roda, curimbó Quero ver você cantar como canta o curió (Okê) Okê Caboclo, onde vai a piracema? Rio acima segue o voo de uma juriti-pepena A mão que modela a vida No barro marajoara E o búfalo que pisa Esse chão do parauara Chame o Mestre Damasceno Pra entoar esta canção Das cantigas da vovó No tempo da escravidão (é lá!) É lá, é lá, é lá Canoeiro vive só, morena É lá, é lá, é lá Mas precisa de um xodó É lá, é lá, é lá Canoeiro vive só, morena É lá, é lá, é lá Mas precisa de um xodó (cadê o boi?) Cadê o boi? O mogangueiro O mandigueiro de Oyá (de Oyá, de Oyá) Meu Tuiuti não tem medo de careta Traz o boi da cara preta Do estado do Pará (cadê o boi?) Cadê o boi? O mogangueiro O mandigueiro de Oyá (de Oyá) Meu Tuiuti não tem medo de careta Traz o boi da cara preta Do estado do Pará (no mar de tempestade) No mar de tempestade e ventania Foi trazendo especiarias Que o barco naufragou (naufragou) Noz moscada, cravo, iguarias No caminho para as Índias A história eternizou (o marinheiro) O marinheiro se perdeu na madrugada O mogangueiro correu para o igarapé A curuminha entoou uma toada Enquanto abria-se a flor do mururé E nesse encontro entre rio e oceano A grande ilha que cultiva o carimbó Dizem que bichos Ainda falam com humanos (há muitos anos) Há muitos anos na Ilha de Marajó (êh!) Êh, batuqueiro no samba de roda, curimbó Quero ver você cantar como canta o curió Okê Caboclo, onde vai a piracema? Rio acima segue o voo De uma juriti-pepena (êh, batuqueiro) Êh, batuqueiro no samba de roda, curimbó Quero ver você cantar como canta o curió Okê Caboclo, onde vai a piracema? Rio acima segue o voo de uma juriti-pepena A mão que modela a vida No barro marajoara E o búfalo que pisa Esse chão do parauara Chama o Mestre Damasceno (vem, vem) Pra entoar esta canção Das cantigas da vovó (da vovó) No tempo da escravidão É lá, é lá, é lá Canoeiro vive só, morena É lá, é lá, é lá Mas precisa de um xodó É lá, é lá, é lá Canoeiro vive só, morena É lá, é lá, é lá Mas precisa de um xodó (cadê o boi?) Cadê o boi? O mogangueiro O mandigueiro de Oyá (de Oyá, de Oyá) Meu Tuiuti não tem medo de careta Traz o boi da cara preta Do estado do Pará (cadê o boi?) Cadê o boi? O mogangueiro (o mogangueiro) O mandigueiro de Oyá (meu Tuiuti) Meu Tuiuti não tem medo de careta (não tem medo) Traz o boi da cara preta (não tem medo de careta) Do estado do Pará Cadê o boi? O mogangueiro O mandigueiro de Oyá (de Oyá, de Oyá) Meu Tuiuti não tem medo de careta Traz o boi da cara preta do estado do Pará Super som do Tuiuti Valeu!
Audio Features
Song Details
- Duration
- 05:07
- Key
- 2
- Tempo
- 142 BPM